segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Resenha #10 Quem é você, Alasca?

   Com a busca de um Grande Talvez, ele se perde no labirinto e sua amiga, acha o fim dele.

   Como descrever Alasca? Quem é Alasca? O que é Alasca? Por que Alasca? 
   Durante o livro Quem é você, Alasca você tenta decifrar, encaixar pedaços de um grande quebra-cabeça e responder cada uma dessas perguntas. Todo o livro tranborda de últimas palavras e também de diversas metáforas, trazendo a tona perguntas amplamente debatidas, sobre a dor, sofrimento, o que há após a morte.
   Fiquei muito tempo sem escrever neste blog e me arrependo e queria voltar com um livro que realmente me motivasse a escrever sobre e como sempre John Green consegue trazer aquela vontade dentro de mim de fazer um milhão de perguntas para o livro, responder algumas e mesmo assim ter ao fim, um sorriso no rosto.
   Então, comecemos pela sinopse:

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez".
Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez.

   Como devem se lembrar, eu não leio sinopses e essa nem ao menos me deu tanta vontade de lê-lo, vendo agora, pois um livro não pode ser descrito em poucas frases sem deixar de capturar tudo aquilo que o autor quis passar.
   Não posso comparar os livros de John Green, todos são maravilhosos, não vou dizer que este foi o seu marco, por que muitos irão descordar, mas posso concluir que novamente ele conseguiu chegar ao seu ponto, criando personagens muito interessantes, situações criativas e viradas na história que deixam pessoas que leram a sinopse e pessoas que não leram de queixo caído.
    Nesse livro, encontramos novamente, um típico adolescente americano de um ambiente normal escolar, em que se vê excluido de seus amigos/colegas, Miles e que decide mudar tudo a sua volta e encontrar o seu Grande Talvez. Miles não tem nada de especial, mas não demorei para sentir empatia pelo personagem e entender cada palavra impressa naquelas folhas.
    Durante o livro, Culver Creek aparece e a trama começa a evoluir com diversos personagens cativantes, o Coronel, o Takumi, Alasca, Lara e personagens coadjuvantes que fazer a diferença.
    O que me deixou mais curioso para chegar ao meio do livro é que quando você o abre, se depara com "antes" na pagina introdutoria da história e diversas paginas a frente "depois", letras normais, pretas, em um fundo cinza e ao decorrer vemos "cento e sessenta e seis dias antes" e não sei quem leu, mas eu fiquei "O QUE VAI ACONTECER? POR QUE? O QUE HÁ? ANTES DO QUE?", varias perguntas se esquematizaram em minha mente e varias respostas tentando prever o caminho do autor, o qual só pude dizer "É isso" poucas paginas antes do desfecho de "antes".
   Em contraposição à Miles, Alasca é uma garota totalmente diferente, nas primeiras paginas que a conhece, você vê uma garota inteligente, engraçada, bonita e que até fala demais, mas depois como qualquer um, ela esconde segredos e então vem "Quem é Alasca? Por que Alasca?", mas nunca a conhecemos de verdade, sabemos que é uma garota que fornece cigarro, diz sempre sobre os "paradigmas patriarcais" e ama seu namorado, mas fora isso apenas Alasca sabia quem era Alasca (sim, é confuso).
    Miles e Alasca, por assim dizer, são os principais e que fazem a história girar, mas claro que existem vários outros pontos interessantes que ocorrem inconsequente de um dos dois, como os trotes da escola, que diga-se de passagem são geniais e não sei como o Green conseguiu pensar em alguns deles.
   Não posso me estender demais nos personagens ou spoilers sobrevoaram esse post, mas posso dizer que ao fim, como sempre, John Green surge falando um pouco mais sobre sua vida dizendo que assim como Miles sempre amou últimas palavras e sobre a sua namorada Whitney, o que tira de você aquele breve sorriso de que sabe um pouquinho mais dele.

   Sobre as capas, a edição que eu comprei foi a da capa preta e foi a que eu mais gostei, dá um certo ar de mistério para a margarida branca desenhada na capa e faz você se perguntar "Quem é Alasca?", mas abaixo mostrarei algumas versões em inglês, espanhol e a outra edição brasileira (acho que também tem outras linguas como portugues de portugal)




   Acho que o que eu escrever abaixo é apenas para quem leu, não há spoiler, mas tem uma pergunta que pode estragar os planos de alguns:

   "Como sairei deste labirinto?"
   Esta é a uma das primeiras perguntas apresentadas e a mais intrigante. Em minha opinião, o labirinto é a dor e sofrimento, risos e felicidade, a vida. A inconstância de encontrar uma parede a sua frente ou um caminho eterno. De se iludir achando ser o fim dele, mas ainda durar anos. Não há outro jeito de sair do labirinto - e aqui eu devo discordar de Alasca que disse rapido e diretamente - além de devagar, tentando descobrir cada saída, errando e acertando, até cada um chegar respectivamente ao seu fim e junto dele, o seu Grande Talvez.

- Então, é isso, espero que tenham gostado e voltem para ler haha, tentarei ser mais presente. Comentários? Agradeceria


3 comentários:

  1. Sinopse veio em boa hora!
    Você como sempre, deixando a gente curioso!
    Próxima leitura, of course... Hahaha...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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