quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resenha #6 Will&Will

   


   São 22:29 do dia 01/08 e terminei o livro Will&Will de John Green e David Levithan, provavelmente lerão no dia 02/08, mas eu escrevi hoje, pois acho que não posso segurar essa excitação que foi ler este livro. O nome Will Grayson, talvez fique marcado, assim como Hazel e assim como Katherine e não posso me esquecer do Nick e a Norah do David.
   Quero dividir esse post em três: um para cada will e outro para os dois. pois são dois Wills, um destino, mas duas histórias (Além das criticas finais e etc.).
   Antes de mais nada, a sinopse, na verdade, não leia a sinopse. Vá direto ao ponto, é o que sempre digo.


David Levithan (sério, imaginava ele diferente) e John Green

Will Grayson de John Green
   No primeiro capítulo conhecemos o Will Grayson de John Green, eu soube que era dele por que me contaram, mas também por sua escrita em primeira pessoa que após dois livros, está marcada no meu cérebro. 
   Este Will em particular é fechado e tem medo de se abrir, não apenas por medo de se magoar, mas também por medo de dizer besteira. É rápido o livro e como diz a capa "cru", ele não tem medo de tocar em certos pontos, principalmente nos personagens que surgem, que em sua maioria é gay e sabe? Você percebe que ser gay não é mais algo anormal como seria na década de 80 ou antes, é normal e isso torna o livro e a parte de cada Will autentica.

   Na vida deste, tem alguns personagens significantes, como Tiny Cooper, seu amigo gay e Jane Turner, a garota também confusa que o ama, mas não o ama.
   Você percebe que é o John Green em momentos singulares em que você começa a ligar alguns detalhes com outros livros como também uma personagem rápida que se chama Hazel e outro detalhe, no livro é citada uma banda chamada Maybe Dead Cats e Jane logo diz que o nome faz uma alusão ao físico Schrodinger (para quem lembra de The Big Bang Theory) disse que um gato pode estar tanto morto quanto vivo até que se abra a caixa, o que me lembrou muito do personagem Colin Singleton que sempre tem alguma curiosidade na ponta da língua  além de que, para quem quiser conferir, na página 293 que se pode assinalar em um gráfico o início e o fim de uma relação, assim como dizia o Teorema Katherine. É bem interessante essa parte e acho bom, na parte do John Green, prestarem um pouco mais de atenção.
  Ainda vemos a citação de uma banda muito interessante e real, chamada de Neutral Milk Hotel (recomendo as musicas Holland, 1945 e Two Headed Boy).
   Escute Holland, 1945:
   

Will Grayson de David Levithan
   E esse personagem é o motivo pelo qual eu cogitei em talvez não fazer a resenha.
   Este Will é mal-humorado, depressivo, um caso clássico do dilema do ouriço* e chorão. A empatia entre mim e este foi grande.
   Eu não li Nick e Norah, mas vi o filme e tenho vontade de ler o mesmo há séculos e agora, bem provável que vou baixá-lo, pois David me surpreendeu. Devo admitir que o modo como foi escrito os seus capítulos foram inusitados, isto é, ele não usa letras maiúsculas em nomes ou após ponto final e os diálogos se dão desta forma:
"eu: tchau
mãe: tenha um bom di..."
   Isso mesmo, como se fosse uma peça e quando ele se refere a "eu", quer dizer o Will Grayson e por este motivo, quando comecei, estranhei e pensei "Será horrível", mas ao fim da primeira página eu pensei "É perfeito".
   Recomendo prestar atenção na explicação de "Por que Will Grayson não diz Bom dia", pois é muito interessante e eu mesmo sempre tento explicar para todos, mas não entendem, infelizmente.
   Com o decorrer do livro, assim como o o.w.g. (Outro Will Grayson, como este se refere ao conhecer o seu xará) você conhece personagens significativos como Maura, a melhor amiga que na verdade não é o mesmo, Gideon, o garoto gay do colégio, os nerds, Simon e Derek. E eles não se completam, pois a história é toda centrada em Will Grayson, mas eles fazem partem de Will.

Os Dois
Foi difícil imaginar o Tiny gordo, sério. Foi muito hard.

   Poucas vezes que eles realmente se encontram ou conversam e isto ocorre em ambas as partes, ou seja, nos capítulos de John Green e dos de David Levithan. O detalhe que, eu não diria une, pois o que os une é a pura coincidência de fatos absurdos (Diga-se de passagem, eu não acredito em coincidências  mas nesse livro, não tem como não acreditar, pois são eventos bizarros que ocorreriam em uma vez em um período de um bilhão de anos), mas o que os deixa juntos, isto é, que faz com que ambos não percam contato, é Tiny Cooper e todo o livro é centrado no show que o mesmo pretende fazer sobre sua vida, Tiny Dancer. 
[SPOILER] Eu acho que o livro, mesmo que tenha o nome Will&Will (Estou usando esse nome demais aqui), a história é sobre Tiny. Sempre foi, só que em todo o mesmo, você está preocupado em como ambos o veem. Seja como gay ou como namorado, você não o  totalmente, apenas nos últimos capítulos.


O Fim (sem spoiler)
   Tenho que admitir que é tão bom ou talvez até melhor, que A Culpa é das Estrelas, odeio comparar, mas é verdade. 
   Sobre o fim, parece que ambos concordaram em deixar meio inacabado, não creio que haja um segundo e acho que seja melhor não, mas parcerias como essa, seria ótimo vê-las novamente. Assim como um relacionamento, uma dupla fazendo um livro, tem que ter química se não, não rola. Já criei histórias duas vezes com amigos diferentes, na primeira deu super errado, já na segunda, foi ótimo, por que tinha química e John e David tem isso.
   Não sei se foi o normal para quem leu, mas me roubou algumas lágrimas, esse livro.

Conclusões finais
   O interessante é que você cresce com ambos Will Graysons, percebe suas falhas junto dele, xinga o Tiny com ele e no fim pensa "Eu sou um Will Grayson e talvez haja um Will Grayson me esperando por ai. E mesmo que eu não encontre de alguma forma, estamos ligados".

"O amor e a verdade estão unidos entre si, como as faces de uma moeda. É impossível separá-los. São as forças mais abstratas e mais poderosas desse mundo." 
- Ghandi

   Desculpe se fui sentimental demais durante a resenha.

6 comentários:

  1. Adorei demais a Resenha! E com toda certeza, este livro estará na minha próxima lista de Compras!!! Parece ser muito interessante!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nossa, recomendo totalmente esta leitura, Sr. José (haha)
      E estou muito feliz que esteja dando certo e ainda que você venha me visitar aqui (haha)
      Obrigado

      Excluir
  2. Adorei a resenha, me deixou com mais vontade de ler o livro ^^
    me apaixonei pelos livros de John Green, por causa da culpa é das estrelas xD
    bjus

    Isis
    minhaestantecolorida.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tambem me apaixonei por John Green, acho ele magnífico. Leia as outras resenhas dos livros O Teorema de Katherine e A Culpa é das Estrelas e veja se gostou :D
      Muito Obrigado e beijos

      Excluir
  3. Quero muito ler esse livro. Li A Culpa é das Estrelas e O Teorema Katherine e amei!!! Sabe, acho que é impossível comparar os livros do John Green, pois consegui ler o começo de Quem é Você Alaska e confesso que esses três livros dele são beeeeeem diferentes.
    Não sabia que David Levithan tinha escrito Nick e Norah. Já ouvi falar do filme, mas nunca assisti e nem li o livro. Vou dar uma procurada.
    Adorei a resenha!!!

    Bjs
    http://pensandoemlivro.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, eles são muito diferentes o que faz dele ser um autor excepcional, ele se adapta a todo tipo de história.
      Assista o filme e leia o livro, so nao faça nessa ordem como eu vou fazer kkkk
      Obrigado e volte sempre

      Excluir