sexta-feira, 20 de março de 2015

Crítica série: iZombie

GWEN LIV COME CÉREBROS


Com uma atuação incrível de Rose McIver, a série da CW, iZombie, está na lista de programas baseados em HQs que merecem pelo menos uma olhadinha, seja dos leitores da revista em quadrinho quanto dos que não conhecem absolutamente nada da série.

No quesito adaptação, em momento algum a série mentiu sobre como seria (diferente de The Walking Dead que começou similar e foi fugindo aos poucos da revista em quadrinho), desde o início, ao trocar o nome da protagonista de Gwendolyn para Olivia, já mostrava que a série teria um foco totalmente diferente da HQ, o que torna a experiência tão “chata” quando mais interessante.

A HQ escrita por Chris Roberson e desenhada por Michael Allred conta a história de Gwen, uma zumbi que precisa comer pelo menos um cérebro por mês para que não fique “idiota”, mas as últimas memórias do morto são adquiridas junto do “alimento” e isso a faz ir atrás da justiça que o falecido merece.

Até então, ambas as mídias são idênticas, parece até mesmo que houve apenas uma troca de nomes, mas não.

Gwen diferente de Liv é coveira e já se afastou dos amigos e família há muito tempo. Além disso, na revista em quadrinho, o mundo sobrenatural é muito mais decorrente (o que me fez lembrar muito de True Blood). 

Nela vemos a melhor amiga de Gwen, Ellie, uma fantasma (que acho que é dos anos 70, por ai), seu outro melhor amigo é Spot, um terrierman (ele se transforma em um terrier na lua cheia), a sua quedinha é um caçador de monstros, além de ter um grupo de vampiras piriguetes na cidade.

Talvez a diferença da história seja o que mais me atraía para continuar vendo a série depois do seu piloto, pois quando começamos a ler a HQ, nos deparamos com uma garota que já aceitou o fardo de ser uma zumbi e não pretende fingir ser humana para ficar ao lado de sua família.

Com a série vemos uma Gwen (Liv) que ainda tenta conciliar as duas vidas, sem contar que tem que aturar a mãe empurrar o seu ex-noivo e ainda resolver casos ao lado de seu parceiro legista e um policial. E claro, tem esperança dela algum dia voltar a ser normal.

O que me deixou chateado foi a falta do sobrenatural (eu sei, foi apenas o piloto), mas pelo que parece vai surgir algo sobre outros zumbis, o que você pode perceber tanto no plot final do episódio que surgiu quanto nos comerciais.

Algo que foi interessante, foi a forma como transformaram tudo um pouco em uma HQ, sua introdução e até mesmo durante o piloto. Mesmo que seja uma ligação apenas para reconfortar os fãs dos quadrinhos, foi interessante ver os traços de Michael Allred.

iZombie é uma série que parece prometer bastante, mais pela a história por trás dos quadrinhos (que tem muitos plots, o que pode servir de influência para a série) do que pelo seu piloto (por que o piloto foi um episódio de caso criminal e acho que tem muito mais para mostrar, apesar que a série vai correr com um estilo de “um caso por episódio").

Sobre o quadrinho, a Panini publicou a primeira edição de iZombie e já espero ancioso pela segunda. Tanto a história quando o desenho e a cores do material valem a pena.

2 comentários:

  1. Tinha ouvido falar que iria começar uma nova série na CW, mas só fui ler sobre agora, em seu pot. Confesso que não me interessou não, odeio séries que misturam o sobrenatural com o 'natural', e nos empurram uma imagem bonitinha de zumbis e coisas do tipo. Ironicamente, eu gosto de The Vampire Diaries, porém, vampiros são um pouco mais 'humanos' do que zombies, e ideia de zumbis convivendo nesse meio me parece meio absurda e clichê. Pra mim, as histórias de sobrenatural com natural já deram sua cota, fora que a CW, em algum momento, sempre apena em suas séries, vulgo TVD que decaiu demais. Gostei do post, bem informativo, creio que para quem lê a HQ, e se interessa pelo tema, deverá gostar. Abraços
    Desfocando Ideias

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    1. Eu me surpreendi pq li a história da HQ antes da série e comecei amando, pq a HQ é totalmente sobrenatural. Comecei com preconceito da série, pq tinham mudado o nome da personagem principal e todo o resto, mas acabei gostando. Mesmo que seja aquela coisa de "um caso por episódio", acho q talvez ela possa dar uma virada, não sei. Vou dar uma chance, pq é diferente, não é mais uma survive story kkkk

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