sábado, 3 de agosto de 2013

Série Vs. Filme: Psicose e o seu prelúdio contemporâneo





  Norman Bates, o Bates Motel e claro, a famosa cena da morte no chuveiro são detalhes que não saíram de moda após a exibição deles no filme Psicose no ano de 1960 por Alfred Hitchcook e que parece ter voltado à tona neste ano de 2013, não só com os dois filmes sobre as gravações de Os Pássaros, diga-se de passagem um dos meus filmes preferidos se não o meu preferido de Alfred e o livro que se tornou filme sobre o filme Psicose, além da série, Bates Motel. E é por isso que estou aqui hoje, depois de uma baita maratona de dez episódios, gostaria de comentar e comparar um pouco estes dois Norman Bates, o original e sua cria.
   
O Filme:
Hitchcook falando com Anthony Perkings
  Sinopse: Marion Crane é uma secretária (Janet Leigh) que rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma nova vida. Durante a fuga à carro, ela enfrenta uma forte tempestade, erra o caminho e chega em um velho hotel. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso chamado Norman Bates (Anthony Perkins), que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Marion decide passar a noite no local, sem saber o perigo que a cerca.

  Psicose não se tornou o meu filme preferido de Hitchcook pelo o seu final, não me levem a mal, amo o final com Anthony Perkins e seu sorriso
diabólico, mas achei ele um pouco previsível demais, não sei se é por causa da época em que vi, mas quando o vi, não sabia relativamente nada da história e logo a morte da principal (essa parte foi uma surpresa para mim), eu já sabia o que estava ocorrendo.
   Fora este detalhe, eu adoro Psicose, desde as suas músicas de fundo que te deixam com o coração na boca até o modo como Alfred usou as câmeras para filmar, digo, ele era um gênio. Tudo bem, sei que submeteu muitas das suas atrizes estrelas a tratamentos, que hoje poderiam levar a processos e processos, mas se em algum lugar se pode aplicar "Os fins justificam os meios" é aqui, pois ele conquistou a tantos cinéfilos e não-cinéfilos e ainda continua conquistando.
   Outro detalhe que eu adoro comentar é a atuação de Anthony Perkins, o qual faz o papel do "filhinho da mamãe", Norman Bates, pois ele consegue mudar do simples cara normal para um assassino inveterado tranvestido de sua mãe. Mas ele não foi o único, todos os outros são maravilhosos, mas eu não esqueço a última cena do filme.

Bates Motel:


Essa é Emma Decody
   Sinopse: Bates Motel, a série de TV que servirá de prelúdio ao clássico filme de Alfred Hitchcock, Psicose (1960). Bates Motel contará como Norman (Freddie Highmore)desenvolveu seu lado sombrio e psicótico entre a infância e a adolescência, explicando como o amor de sua mãe ajudou a moldar um dos mais conhecidos maníacos da história do cinema. Max Thieriot viverá Dylan, filho mais velho da família Bates.

   Eu realmente ainda não sei se gostei. No início, eu pelo menos senti aquela excitação de "É o Norman e a mãe dele, vai ser perfeito" e durante a trama, você se envolve e eu adorei isso, mas desde o ponto em que uma coisa acaba (vamos dizer assim, o primeiro arco), a história se torna meio arrastada e devo dizer, a mesma não é só sobre como Norman ficou louco, mas diversos fatores bizarros que rondaram a família Bates ao se mudarem para à casa, pelo menos esta temporada.
Um dos diálogos imaginários que mais me
marcaram nesses 10 eps.
   Mas não há como se arrepender, pois creio que tenha muito mais o que mostrar e o principal são os atores, isto é, Vera Farmiga que faz Norma Bates, a mãe de Norman (sim, Norma e Norman), consegue mudar a personalidade de sua personagem com muito maestria, isto é, as mudanças emotivas e atitudes dela são perfeitas, pulando da querida mãe que ama os filhos para uma vadia descarada que apenas está tentando mudar as coisas. Vera Farmiga se adaptou muito bem ao personagem. Outro caso é Freddie Highmore que está fazendo o Norman, primeiro por ele ser bem parecido com o antigo Norman, digo os seus sorrisos diabólicos e até mesmo características físicas, o que é bem interessante, e em segundo é a forma como ele tem os ataques emocionais, não parece que vai ocorrer até que ele grita.
   Digo novamente, o foco não é ele e sim a cidade e os dois.
   Existem outros personagens que não são ditos no filme, como o meio-irmão de Norman, Dylan Masset e a linda e bonitinha, Emma Decody (Gente, ela é muito fofa e me lembra a Hazel Grace de "A culpa é das estrelas", principalmente por que ela sofre de fibrose cística tendo que usar o seu próprio Felipe - digo o cilindro de oxigênio).
   Outro detalhe é que é um prelúdio contemporênio, quero dizer, mesmo que no início você pense ser nos anos 60, por causa da roupa e cabelo de alguns personagens, você verá iPhones em tudo que é lugar, eu realmente me assustei um pouco, mas é fácil se habituar.
   Esta série é interessante, pois ela insere uma história nova, mas respeitando o fim que vai tomar, por exemplo, nesta temporada, já se inicia diálogos bizarros na cabeça de Norman com sua mãe, além de o mesmo começar a aprender taxidermia.

Conclusões finais:
Cenas visualizando a janela da casa, muito
comum nos trabalhos de Hitchcook, como em a Janela Indiscreta,
também foram inseridos na série
   Eu não sei o que posso dizer, pois ainda falta muito, Bates Motel não é uma minissérie ou um filme, vai durar um pouco e isso acarreta que teremos muitas surpresas ainda, mas posso dizer que vale à pena assistir, mesmo que não seja o Alfred e muitas das mortes não sejam como as dele eram, esta série ainda tem muito o que contar. Mesmo que não pareça, Bates Motel faz nos lembrar bastante algumas cenas de Hitchcook e o seu jeito de mostrar as coisas.
   A série já espera uma segunda temporada confirmada.
   E recomendo para quem não viu Psicose assista antes de partir à série, mesmo que veja apenas o remake.






















   Todos os prints foram tirados por mim.
   -Portico

4 comentários:

  1. Adoreiiiiii!

    http://aluzdamadrugada.blogspot.com.br/

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  2. Também sou muito fã de Hitchcock. Meus filmes favoritos são Disque M para Matar, Psicose e Os Pássaros. E tb estou acompanhando Bates Motel... e gostando muito. Eu n estava mt empolgada no começo, mas devo dizer que da metade pra lá foi ficando melhor. Acho que tanto quanto a Vera Farmiga (que está sendo a mais elogiada) quem merece mts elogios é o Freddie, que, como vc disse, tem uma semelhança - inclusive física - incrível com o Anthony, e é inegável o ótimo trabalho q ele vem fazendo.
    Achei que eu fosse a única que lembrava da Hazel! haha Aliás, li "ACédE" dps de começar a ver Bates Motel e foi o contrário, a Hazel me lembrou a Emma, por causa do "Felipe"... kkk. Foi engraçado que eu nunca tinha visto um personagem com um cilindro de oxigênio e me deparo com duas em uma mesma época. rsrs
    Enfim, adorei saber q vc curte Hitchcock tb... e vms ver o que nos aguarda em Bates Motel, estou ansiosa já!

    bjs


    http://angelandherbooks.blogspot.com.br/

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    1. Também adoro o Hitchcook e amo Disque M para Matar, a Grace está perfeita neste filme e sobre ACédE... Nossa, a Emma e a Hazel tomaram meu coração e realmente ambas surgiram na mesma época kkkk O que se torna muito legal.
      Obrigado e acho ótimos terem outros fãs de Hitchcook por aqui.
      Volte sempre.

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