Autores brasileiros.
Desde muito tempo, ou melhor, desde que a maioria dos jovens brasileiros foram
obrigados a lerem romances como Memórias Póstumas de Brás Cubas ou O Cortiço ou
os livros da série Vagalume, os autores brasileiros foram sofrendo um preconceito
social. Até mesmo autores altamente renomeados hoje como o André Vianco. Mas
hoje, acredito que a população brasileira é uma das quais mais lê e ainda, o
mesmo tipo não esta ficando para trás, autores como Raphael Draccon, Carolina
Munhóz, Affonso Solano, além de alguns que eu tive o prazer de conversar, como
Leon Nunes e o autor do livro que estou para resenhar, José Igor estão se
destacando cada vez mais, não só nesta terra onde tem palmeiras e onde canta o
sabiá, mas em outras mais longínquas.
Mas sem decorrer mais, iremos ao ponto.
Há cerca de uma semana, terminei a leitura do livro O Cúmplice e o
Assassino, de não só meu amigo, como parceiro de blog, José Igor. Antes de
publicá-lo em mídia digital, o mesmo postava em seu blog, que ao fim colocarei
os links e etc. O autor me contatou e pediu para que eu fosse o primeiro leitor
do livro já editado, foi uma honra e até agora, agradeço à sua pessoa.
Então, finalmente comecemos e claro, como sempre, a sinopse:
Nosso querido autor, José Igor (Divando kkk) |
O sr. August Kind, milionário, dono de uma indústria famosa, percebe que está ficando velho e sozinho, e faz um testamento para distribuir suas riquezas.
Juliet, uma garota que perdeu seus pais num trágico acidente, foi morar com seu tio, vivendo em melancolia até decidir mudar e ter a estranha ideia de se matricular numa escola técnica pública (o que fez seu tio quase cair para trás, pois Juliet é rica e pode ter os melhores estudos que o dinheiro pode oferecer), porém, irá sacrificar sua formação simplesmente em busca de amizades verdadeiras, tentando acreditar que pode ter amigos pobres, porque os de sua classe social, são esnobes e falsos.
Juliet conhece várias pessoas na escola e formam um grupo, o qual ela acha que é formados por verdadeiros amigos.
Chega a noite em que os amigos de Juliet vão pousar em sua mansão e ela recebe um e-mail de um destinatário incomum: "Interrogação". Despertando a curiosidade de todos, eles leem o e-mail, que se trata de uma brincadeira nada convencional, cujo nome é "O Cúmplice e o Assassino".
Decidem jogar, e para a brincadeira ficar mais tensa e cheia de adrenalina, os jovens "escapam" da mansão e rumam-se à escola técnica, o cenário perfeito para o jogo, e para um assassinato!
Alguém ali já estava com a intenção de matar. Já havia bolado um plano diabólico. E é ai que entram em cena os detetives nada comuns: William Tracehunter e Leonard Knowall, que enfrentam buscas infamemente intermináveis e deparam-se com mentiras amadoras, tanto quanto o plano de assassinato duplo.
Longe dali, a triste Valéria recebe ameaças em relação ao seu filho sequestrado, e tem a terrível confirmação de que sua família está sendo perseguida por alguém muito impiedoso!"
Então, de inicio, a história realmente parece óbvia, mas
não é. Tenho que admitir que nas primeiras páginas eu criei um milhão de
suposições, principalmente por que eu não lera a sinopse. A escrita do autor é
muito rápida e jovem, você se adapta ao ritmo rápido (e quando digo rápido, não
me refiro apenas ao modo das descrições de personagens e etc, mas também me
refiro a passagem de anos, que não se assustem, não é constante, mas me
paralisou um pouco haha).
Sidney Sheldon, para quem quiser, já fiz uma resenha de um de seus livros: Se Houver Amanhã |
Como aspectos positivos, vejo claramente um Sidney Sheldon
brasileiro e não exagero, não sei se há leitores por aqui fanáticos pelo
escritor norte-americano Sidney Sheldon, mas quem não sabe, vale a nota de que
este tem uma mania, não sei ao certo, boa ou ruim, de fazer suas personagens
sofrerem em uma montanha-russa de emoções e José faz uso do mesmo artefato,
fazendo suas personagens, Valéria e Juliet, passarem de uma bela fase para um
drama de proporções, tentando não exagerar, catastróficas.
Como pontos negativos, eu tenho muitos poucos, ou melhor, apenas um, acredito ser apenas sobre os nomes, mas um fato é que eu não me acostumo com nomes brasileiros, livros como Dragões de Éter ou O Espadachim de Carvão ou até mesmo os nomes que eu utilizo, eu não consigo me adaptar e acabo não gostando muito, mas achei muito criativa a ligação dos nomes com as características principais dos personagens.
Outra comparação que eu gostaria de fazer é com o filme Cry Wolf O Jogo da Mentira, para quem me conhece sabe que sou fissurado por filmes de terror (e não entendo como eu ainda não comentei sobre
nenhum neste blog) e este filme segue uma linha similar, e friso, similar em pequenas proporções do livro, o mesmo conta sobre jovens fazendo um jogo de um assassino e vítimas, muito similar ao do encontrado no livro. Ainda devo comentar sobre o jogo, para aqueles que tiveram infância, sobre o famoso jogo Assassino, Detetive e Vítima, que vou tentar ser mais breve possível, consistia sobre um sorteio que escolhia os três personagens e o Assassino "finalizava" com sua vítima com apenas uma piscadela e o Detetive tinha o dever de descobrir quem era o mesmo.
Cena de Cry Wolf O Jogo da Mentira. |
Tudo bem, agora voltando ao livro, os cenários e locais foram totalmente novos e criativos, o que me surpreendeu, sou péssimo nesses detalhes.
Para quem não sabe, este é o segundo livro do autor, o primeiro de nome Uma Noite Em Dead Woods, eu ainda não tive o prazer de ler, mas em breve estará aqui comigo um exemplar. |
Sobre o final... Melhor, não.
Retomando sobre o modo da escrita do autor, ela é diferente e similar há muitas que já li, gosto do modo como ele muda de personagem, sempre gostei desse tipo de coisa, pois o leitor pode olhar por todos os ângulos e tomar suas conclusões, além de ser uma ótima ferramenta para confundir o leitor, pois nem sempre um ponto de vista é o único a ser analisado e duas ideias em conflito claramente te deixam em conflito.
Então, acho que é isso... Claro que não.
O autor, não sei se ainda está, mas estava disponibilizando o seu livro gratuitamente para quem quisesse ler, apenas deveria mandar um e-mail para o mesmo pedindo, mas como eu não sei se deveria postar aqui o e-book ou sei lá, postar o seu e-mail, passarei o seu blog e facebook do autor para quem quiser (e sim, recomendo):
Agora, sim, espero que os leitores do livro tenham gostado da minha breve resenha e também que os que não leram, tenham sentido "atração" pelo o mesmo. Por último, me desculpo pela demora dos posts e peço novamente obrigado, pela a oportunidade de ter sido um dos primeiros a ler esta obra.
Obrigado, leitores de lugar nenhum.
E Obrigado, José Igor.
Olá vim conhecer o seu blog conforme seu pedido no skoob... Gostei da resenha e a premissa do livro aparentemente parece ser legal porque a sua empolgação é contagiante... Parabéns pelo seu blog... Te convido a conhecer o meu e se gostar seguir e participar da promoção que está rolando por lá... Xero!!!
ResponderExcluirhttp://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/2013/09/resenha-premiada-reiniciados.html
(depois de bastante tempo - encontrei o sítio, enfim)
ResponderExcluirAgradeço pela citação, logo no início.
Grande abraço no coração
Leon Nunes.
P.S.: convido-lhe a conhecer meu canal no youtube
https://www.youtube.com/user/LeonNunesEscr